Contexto do projeto

Motivos para a criação do SmartWork

1. População envelhecida e declínio da população ativa

 

A população europeia irá crescer 9.5 milhões entre 2016-2025. Porém, devido ao crescimento da terceira idade, a população ativa irá diminuir. A única faixa etária de população ativa que irá crescer na EC-28+ é a situada acima dos 55 anos [1]. Além dos desafios sociais e relativos à qualidade de vida, o custo decorrente do facto de os cidadãos mais velhos não se manterem ativos no mercado laboral e aptos a viver de forma independente será insustentável para a Economia Europeia até 2060 [2]. Há mais de uma década que a Europa procura desenvolver estratégias para aumentar eficazmente a participação dos trabalhadores mais velhos no mercado de trabalho e reduzir as taxas de reforma antecipada e de saída do mercado de trabalho. Porém, a taxa de desemprego entre a população mais velha mantém-se particularmente alta, com a taxa de empregabilidade na União Europeia relativa à faixa etária entre os 55-64 anos a alcançar apenas 55.3% em 2016[3].

1. População envelhecida e declínio da população ativa

 

A população europeia irá crescer 9.5 milhões entre 2016-2025. Porém, devido ao crescimento da terceira idade, a população ativa irá diminuir. A única faixa etária de população ativa que irá crescer na EC-28+ é a situada acima dos 55 anos [1]. Além dos desafios sociais e relativos à qualidade de vida, o custo decorrente do facto de os cidadãos mais velhos não se manterem ativos no mercado laboral e aptos a viver de forma independente será insustentável para a Economia Europeia até 2060 [2]. Há mais de uma década que a Europa procura desenvolver estratégias para aumentar eficazmente a participação dos trabalhadores mais velhos no mercado de trabalho e reduzir as taxas de reforma antecipada e de saída do mercado de trabalho. Porém, a taxa de desemprego entre a população mais velha mantém-se particularmente alta, com a taxa de empregabilidade na União Europeia relativa à faixa etária entre os 55-64 anos a alcançar apenas 55.3% em 2016[3].

2. Saída precoce do mercado de trabalho relacionado com problemas de saúde

 

Os problemas de saúde são a maior causa de saída do mercado de trabalho antes dos 60 anos [4]. Estima-se que as várias mudanças físicas associadas ao envelhecimento, incluindo deterioração da visão, da audição e da coordenação psicomotora tenham início por volta dos 50 anos [5]. Além disso, a taxa de incidência de doenças crónicas em pessoas com mais de 55 anos é alta. Uma em cada duas pessoas tem hipertensão e/ou outra doença crónica (ex.: colesterol alto, problemas cardíacos, doença mental, diabetes, artrite, problemas lombares, asma, POC) [6], e a multimorbilidade é muito comum em pessoas com mais de 65 anos, com uma taxa de incidência estimada em 65%) [7].

2. Saída precoce do mercado de trabalho relacionado com problemas de saúde

 

Os problemas de saúde são a maior causa de saída do mercado de trabalho antes dos 60 anos [4]. Estima-se que as várias mudanças físicas associadas ao envelhecimento, incluindo deterioração da visão, da audição e da coordenação psicomotora tenham início por volta dos 50 anos [5]. Além disso, a taxa de incidência de doenças crónicas em pessoas com mais de 55 anos é alta. Uma em cada duas pessoas tem hipertensão e/ou outra doença crónica (ex.: colesterol alto, problemas cardíacos, doença mental, diabetes, artrite, problemas lombares, asma, POC) [6], e a multimorbilidade é muito comum em pessoas com mais de 65 anos, com uma taxa de incidência estimada em 65%) [7].

3. Impacto do trabalho de escritório na saúde do trabalhador

 

No caso dos trabalhadores de escritório, hábitos como estar sentado durante um longo período de tempo ou um estilo de vida sedentário podem aumentar significativamente o risco de doenças cardiometabólicas e morte prematura, independentemente de outros fatores [8], a É recomendado, a pessoas com profissões deste tipo, passarem duas horas em pé ou a realizar atividades leves (caminhada) durante o horário de trabalho[9,10]. [11] e de problemas visuais relacionados com o uso do computador[12]. [13,14]. [15].

3. Impacto do trabalho de escritório na saúde do trabalhador

 

No caso dos trabalhadores de escritório, hábitos como estar sentado durante um longo período de tempo ou um estilo de vida sedentário podem aumentar significativamente o risco de doenças cardiometabólicas e morte prematura, independentemente de outros fatores [8], a É recomendado, a pessoas com profissões deste tipo, passarem duas horas em pé ou a realizar atividades leves (caminhada) durante o horário de trabalho[9,10]. [11] e de problemas visuais relacionados com o uso do computador[12]. [13,14]. [15].

4. Desafios específicos dos trabalhadores mais velhos

 

Os colaboradores enfrentam vários desafios específicos à medida que envelhecem, tais como: a) Problemas de saúde e uma crescente necessidade de cuidados, que podem entrar em conflito com as práticas e ambientes de trabalho atuais. Por exemplo, estima-se que 52 milhões de cidadãos da União Europeia com idades entre os 55 e os 74 anos (metade de toda a população que compõe esta faixa etária) afirmam ter uma doença ou problema de saúde de longa duração

[16].

b) Dificuldades em adaptar-se às condições e requisitos de trabalho que estão em constante e rápida mutação, e exigem a aquisição de novas aptências profissionais, em curtos períodos de tempo. Isto inclui a necessidade de adaptação a novas tecnologias, a novos processos de trabalho, e a novas formas de colaboração, enquanto se mantêm atualizados em relação a grandes quantidades de informação, que pode influenciar o desempenho no trabalho e a tomada de decisões.

c) increasing accessibility needs due to degradation of physical and mental abilities caused by ageing: e.g. reduced vision, hearing, cognitive decline, and more. In these cases, there is a serious risk of experiencing social exclusion and difficulty In maintaining productivity in the work environment.

4. Desafios específicos dos trabalhadores mais velhos

 

Os colaboradores enfrentam vários desafios específicos à medida que envelhecem, tais como: a) Problemas de saúde e uma crescente necessidade de cuidados, que podem entrar em conflito com as práticas e ambientes de trabalho atuais. Por exemplo, estima-se que 52 milhões de cidadãos da União Europeia com idades entre os 55 e os 74 anos (metade de toda a população que compõe esta faixa etária) afirmam ter uma doença ou problema de saúde de longa duração

[16].

b) Dificuldades em adaptar-se às condições e requisitos de trabalho que estão em constante e rápida mutação, e exigem a aquisição de novas aptências profissionais, em curtos períodos de tempo. Isto inclui a necessidade de adaptação a novas tecnologias, a novos processos de trabalho, e a novas formas de colaboração, enquanto se mantêm atualizados em relação a grandes quantidades de informação, que pode influenciar o desempenho no trabalho e a tomada de decisões.

c) increasing accessibility needs due to degradation of physical and mental abilities caused by ageing: e.g. reduced vision, hearing, cognitive decline, and more. In these cases, there is a serious risk of experiencing social exclusion and difficulty In maintaining productivity in the work environment.

5. NÃO HÁ UMA ESTRUTURA UNIFICADA PARA SOLUCIONAR ESTES DESAFIOS

 

Apesar dos esforços para solucionar alguns destes desafios, não há uma estrutura unificada focada em manter e melhorar a capacidade de trabalho dos trabalhadores com mais de 55 anos, aumentando o desejo de uma vida profissional prolongada. Várias tecnologias de ambiente assistido estão a ser criadas para apoiar a monitorização da saúde em idosos (com mais de 65 anos), para lhes permitir uma vida independente nas suas casas; contudo, na maior parte dos casos, as soluções são muito focadas num tema específico (ex.: numa doença) ou não são utilizáveis no local de trabalho ou em movimento (por exemplo, sensores em casa). As capacidades funcionais, o sistema musculoesquelético e a fisiologia foram modeladas para servir de base à personalização de aplicações e serviços de eHealth e mHealth [17,18,19]. [20], e para prever atitudes e comportamentos em relação ao uso e à aceitação da tecnologia (ex.: modelo de aceitação tecnológica – TAM)[21] com base na experiência com tecnologias e em dimensões de personalidade como agradabilidade e abertura para novas experiências e atitudes. Porém, as ligações entre estes modelos, juntamente com os padrões métricos qualitativos e quantitativos para avaliar a sustentabilidade da capacidade de trabalho ainda não foram estabelecidos. No passado, as tecnologias foram desenvolvidas a pensar em pessoas com deficiência, estando agora a ser repensadas para soluções interoperáveis e a transferíveis, que funcionem para todos. In all cases, employers are reluctant to adopt (or even find out about) good solutions enabling independent living (including workability) of older adults. What would convince them to do so are tailored solutions meeting work efficiency and productivity needs, as well as objective qualitative and quantitative metrics grounding the social, financial, psychological and other employer-employee benefits. Unjoin

5. NÃO HÁ UMA ESTRUTURA UNIFICADA PARA SOLUCIONAR ESTES DESAFIOS

 

Apesar dos esforços para solucionar alguns destes desafios, não há uma estrutura unificada focada em manter e melhorar a capacidade de trabalho dos trabalhadores com mais de 55 anos, aumentando o desejo de uma vida profissional prolongada. Várias tecnologias de ambiente assistido estão a ser criadas para apoiar a monitorização da saúde em idosos (com mais de 65 anos), para lhes permitir uma vida independente nas suas casas; contudo, na maior parte dos casos, as soluções são muito focadas num tema específico (ex.: numa doença) ou não são utilizáveis no local de trabalho ou em movimento (por exemplo, sensores em casa). As capacidades funcionais, o sistema musculoesquelético e a fisiologia foram modeladas para servir de base à personalização de aplicações e serviços de eHealth e mHealth [17,18,19]. [20], e para prever atitudes e comportamentos em relação ao uso e à aceitação da tecnologia (ex.: modelo de aceitação tecnológica – TAM)[21] com base na experiência com tecnologias e em dimensões de personalidade como agradabilidade e abertura para novas experiências e atitudes. Porém, as ligações entre estes modelos, juntamente com os padrões métricos qualitativos e quantitativos para avaliar a sustentabilidade da capacidade de trabalho ainda não foram estabelecidos. No passado, as tecnologias foram desenvolvidas a pensar em pessoas com deficiência, estando agora a ser repensadas para soluções interoperáveis e a transferíveis, que funcionem para todos. In all cases, employers are reluctant to adopt (or even find out about) good solutions enabling independent living (including workability) of older adults. What would convince them to do so are tailored solutions meeting work efficiency and productivity needs, as well as objective qualitative and quantitative metrics grounding the social, financial, psychological and other employer-employee benefits. Unjoin

Referências:

 

[1] Publications Office of the European Union, “Future skill needs in Europe: critical labour force trends”, 2016

[2] D Sinclair, J. Watson, B. Beach “Working longer:an EU perspective”, biteranational Longevity Centre – 2013

[3] European Commission, Eurostat: Employment and unemployment statistics Url: http:eceuropa.eu/eurostat/web/lfs/data/main-tables

[4] D Sinclair, J. Watson, B. Beach “Working longer:an EU perspective”, biteranational Longevity Centre – 2013

5 – J. Liang, J M Bennett et all. ‘Gender dlfference in functional status in middle and older age: are there any age variations?” J Gerontol B Phychol Sci Soc Sci, 63(5), 2008

[6] R. Busse, M. Blunel et all_, “Tackling chronic disease in Europe: strategies, interventions and challenges”, European Observatory on Health Systems and Policies, Observatory Studies Series no 20, 2010.

[7] I. van der Heide, S. Snoeijs et all, “Innovating care for people with multiple chronic conditions in Europe- an overview”, Icare4EU research project, 2015

[8] S. Parry, L Staker, “The contribution of office work to sedentary behaviour associated risk”, BMC Public Health, 13(296), 2013.

[9] Buckley JP, Hedge A, Yates T et al, “The sedentary office: a growing case for change towards better health and productivity. Expert statement commissioned by Public Health England and the Active Working Commumty Interest Company” , Br J Sports Med Published Online First: 01 June 2015

[10] GN. Healy, E.G. Eakill, et All, “Reducing Sitting time in office workers: short-term efficacy of a multicomponent intervention”, Preventive Medicine, 57(1), 2013

[11] LA. Andersen, KB. Christensen, et all, “Effect of physical exercise interventions on musculoskeletal pain in all body regions among office workers: a one-year randomized controlled trial”, 15(1), 2010, pp 100-104

[12] JK. Protello, M. Rosenfield, Y. Bababekova, J M. Estrada, A. Leon, “Computer-related visual symptoms in office workers”, Ophthalmic & Physiological Optics, 32(5), 2012, pp.375-382

[13] T. Akimoto, S Tanabe, Yanai, M. Sasaki, “Thermal comfort and productivity — evaluation of workspace environment in a task conditioned office”, Building and Environment, 45(1), 2010, pp 45-50.

[14] K. Vimalanathan, T. Remsh Babu, “The effect of indoor office environment on the work performance, health and well-being of office workers” , Joumal of Environmental Health Science and Engineering, 12(113), 2014

[15] KL. Fonner, M.E Roloff, “Why teleworkers are more satisfied with their jobs than are office-based workers: when less contact is beneficial”, Joumal of Applied Communication Research, 38(4), 2010

[16] OECD estimates based on Eurostat data, “Health at a Glance: Europe 2016 — state of health in the EU cycle” , 2016.

[17] D. Stanev, K. Moustakas, “SimuIation of Constrained Musculoskeletal Systems in Task Space”, IEEE Trans on Biomedical Engineering, PP.99, 2017

[18] S. Nousias, A. Lalos, K. Moustakas, et all “Computational modeling methods for simulating obstructive human lung diseases,” European Respiratory Journal, 48, 2016.

[19] N. Kaklanis, P. Moschonas, K Moustakas, D Tzovaras, “Virtual User Models for the elderly and disabled for automatic simulated accessibility and ergonomy evaluation of designs”, Intematlonal Journal of Universal Access in the Information Society, 12(4), 2013

[20] S. Tams, K Hill, “Helping an old workforce interact with modem IT: a NeurolS approach to understanding technostress and technology use in older workers”, Information Systems and Neuroscience, pp 19-26, 2016